Sobre Nós

Como pessoas melanizadas das Américas, somos frequentemente associados à nossa ancestralidade africana.

Devido aos "Códigos Negros" (Code d'Noir) que Luís XVI instituiu em 1685, o termo "Povo Negro"

tornou-se comum descrever tanto os nossos antepassados ​​como a nós hoje.

Isto correlacionou-se com o uso do termo "white people" (um termo derivado de uma peça teatral inglesa de 1613!)

pela Grã-Bretanha (na altura Reino de Inglaterra) desde 1681 para se referir aos colonos aprovados nas suas colónias situadas nas Américas.

Foi assim que esta dualidade da "cor da lei" emergiu nas nossas culturas e levou a muita violência racial e repressão política.

Acrescente-se a isto a tendência para separar a história do "povo negro" da história de outros grupos da história da humanidade.

Esta tendência, na academia, nos media, no entretenimento e na política, nega a história mais rica daqueles classificados como "diáspora africana" ou "Comunidade Negra".

Nas Américas, somos chamados de "caribenhos negros", "afro-latinos", "afro-americanos", "negros americanos", etc.

Como fundadores, somos todos do Hemisfério Ocidental e os nossos antepassados ​​têm histórias seculares nas Américas, Europa e África. Além disso, a história do nosso povo está interligada à história de quase todos os outros grupos da história da humanidade. Alguns de nós também têm ascendência mista, incluindo europeus, indígenas e/ou asiáticos (quer devido ao colonialismo e/ou às vagas migratórias que ocorreram na história).

Tudo isto nos inspirou a combater esta narrativa de 1492, que se centra sobretudo no colonialismo europeu e no tráfico transatlântico de escravos.

Este foco eurocêntrico minimiza as conquistas e a perceção dos descendentes dos povos escravizados nas Américas.

Por isso, estabelecemos o Conselho Económico e Cultural dos Mouriscos da América Latina

no final de 2024 para enfatizar a relevância das comunidades afro-mouriscas na América Latina

e esta é a nossa motivação para continuar com este grupo de investimento e comunidade humanitária.

Como descendentes de afro-mouriscos/mouriscos, organizamo-nos como um conselho que investe capital, capital próprio e consultoria para qualquer empresário, fundador e projeto comunitário que partilhe os nossos valores.

Para além de auxiliar os empresários e as iniciativas comunitárias, também realizamos atividades comerciais com o objetivo de impulsionar a relevância mundial dos povos afro-mouriscos.

Quando se trata de construção de comunidades, estabelecemos (ao longo do tempo) resorts de férias e resorts residenciais para cultivar centros financeiros e económicos para o comércio, o empreendedorismo e a inovação afro-mouriscos em toda a América Latina. Os nossos assentamentos imobiliários são geridos pelo nosso conselho, em harmonia com as leis e regulamentos locais dos países em que operamos.

Valorizamos o esforço comunitário, a prosperidade a longo prazo e a contribuição para um comércio forte e sustentável em todas as partes da América Latina. Também fazemos parcerias com outros países fora da América Latina. Estamos também abertos a fazer parcerias, investir e colaborar com pessoas de fora da América Latina, desde que estejam alinhadas com a promoção e contribuição para a prosperidade dos afro-mouriscos em todo o mundo.

A nossa sede é na Cidade da Guatemala (Guatemala). Para nossa própria conveniência e para tornar a nossa administração mais eficaz, dividimos a América Latina em "Distritos Moriscous". 

Estes distritos Morisco não são entidades políticas – apenas unidades administrativas para gerir os nossos projetos, investimentos e acordos imobiliários (aldeias, resorts de férias, resorts residenciais, centros financeiros, etc.). Os distritos baseiam-se em insights antropológicos e sociológicos sobre a história da América Latina para garantir o funcionamento ideal da nossa organização. Cada Distrito Moriscou é liderado por um Gestor Distrital.

Três Distritos (Guatemala/América Central, Haiti/Grandes Antilhas e Rio) são administrados directamente pelo Conselho (constituído pelos fundadores), com um amplo grau de autonomia devido às suas localizações estratégicas.